terça-feira, 7 de maio de 2013

Resumo do Texto - "Estética: Introdução Conceitual"


 No cotidiano, os conceitos de beleza e estética são vulgarmente relacionados à beleza física, e tudo o que diz respeito a ela. Já nos campos de arte e design, são tratados como substantivo e remetem a estilos artísticos.
Os significados específicos desses termos, porém, são do campo da Filosofia. O ramo de estudo da Estética tem como objetivo dar significado ao conceito de beleza e a reação que causa nos indivíduos. A arte é uma importante ferramenta de estudo para esse ramo, já que se responsabilizou, ao longo da história, de retratar os padrões de beleza vigentes em cada cultura e época.

A questão de definir o que é beleza, na arte, foi discutida por diversos filósofos.
Para Platão, beleza é ligada a essência ideal e ao seu caráter sensível.
Durante o Classicismo, foi criado um padrão de beleza, ao qual todas as obras de artes deveriam retratar. Haviam características específicas para serem avaliadas para tal objeto ser considerado belo ou não. Dessa forma, o conceito passa a ser objetivo, já que não depende da percepção e do julgamento de cada observador.
Já o empirismo defende a beleza relativa, dependendo do gosto de cada um. Nesse caso envolve-se mais a subjetividade.
Para Kant, beleza deve ser relacionada a um momento de prazer, apreciada pelo sujeito. As variáveis se tornam as experiências de cada indivíduo e sua formação, e as relações que fazem a partir delas com o objetivo estético.
Hegel introduz uma versão mais democrática, na qual aceita que as definições de beleza devem ser relativas à cultura e à época vigentes, diferenças quais que se refletem na produção artística local.
Na contemporaneidade, temos uma visão a partir da fenomenologia, que percebe a arte como o fenômeno da contemplação, que engloba o espectador e o objeto artístico, que é belo ou não dependendo do cumprimento de sua proposta. Portanto, cada objeto tem suas próprias características que o tornam belo, não existindo padrões formais.
A relação entre feio e belo torna-se clara, então. Não se pode haver obras de arte feias, uma vez que precisam seguir fielmente à ideia de seus criadores para serem arte, e consequentemente, belas.

Portanto, a avaliação da beleza de cada objeto está sujeita a cada indivíduo, criando um número inestimável de diversidade de opiniões, criando oportunidade para as diferenças e o preconceito. Precisa-se manter uma mente aberta para perceber cada objeto sem influência de fatores externos que possam interferir num julgamento claro e justo.

Um comentário:

  1. Oi Carolina, só faltou colocar a referência bibliográfica no formato da ABNT...

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